Mortes Trágicas de Alguns Matemáticos

Mortes Trágicas de Alguns Matemáticos

Além das descobertas, as mortes trágicas de alguns matemáticos também são motivos que despertam a curiosidade. A ideia de os matemáticos são figuras estereotipadas não se aplica aos integrantes da lista a seguir: 

Tales de Mileto foi asfixiado pela multidão ao sair de um espetáculo.

Arquimedes foi assassinado por um soldado romano furioso porque ele não queria interromper seus estudos de geometria. Suas supostas últimas palavras foram:

“Noli turbare circulos meos” (“Não perturbe meus círculos!”)

Raymond E. Paley ele foi morto aos 26 anos por uma avalanche, enquanto sua morte foi testemunhada por companheiros mais abaixo na encosta da montanha.

Eratóstenes suicidou-se, deixando-se morrer de fome.

Pavel Urysohn estudou na Universidade Moscow onde se tornou professor. Infelizmente ele se afogou enquanto nadava no mar, de férias na França.

Paul Erdos  faleceu, de ataque cardíaco, horas depois que ele resolveu um problema de geometria em uma conferência em Varsóvia. Ele acreditava firmemente que a matemática era uma atividade social e sugeriu para seu epitáfio “Finalmente parei de ficar mais burro.”

Hipátia foi apedrejada por um grupo de exaltados durante um motim em Alexandria.

Evaristo Galois foi morto, aos 20 anos, em duelo. O duelo ocorreu apenas um mês após sua libertação de uma prisão de seis meses decorrente de suas atividades políticas perturbadoras. Os motivos que levaram Galois a duelar são decorrentes de um enredo romântico. Prevendo sua própria morte, ele escreveu seu trabalho na noite anterior.

Pitágoras foi assassinado, em Tarento, durante uma revolução.

Georg Cantor  viveu 72 anos e morreu pobre, desnutrido, confinado a um sanatório devido à depressão após sobreviver a um ataque cardíaco.

Niels Henrik Abel morreu de tuberculose aos 26 anos. Ele é conhecido principalmente por provar o teorema de Abel-Ruffini, que esteve aberto por centenas de anos. Abel quase não foi reconhecido durante sua vida e por isso era muito pobre. Ele morreu dois dias antes de receber uma carta informando que fora nomeado professor da Universidade de Berlim.

Srinivasa Ramanujan morreu de amebíase hepática, uma infecção parasitária do fígado.

Eugenio Elia Levi foi morto em ação durante a Primeira Guerra Mundial, da qual participou como voluntário.

Bibliografia

TAHAN, M. Matemática Divertida e Curiosa. Rio de Janeiro: Editora Record, 2001.

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