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Recompensa e Punição Funcionam Sempre? – Um Olhar Estatístico

Tempo de leitura: 1 min

Escrito por Apolo Rubens Chalababa

Recompensa e Punição Funcionam Sempre? – Um Olhar Estatístico

Quando a Matemática Contraria a Intuição

Recompensa e punição funcionam sempre? A intenção deste artigo é mostrar as influências do acaso no mundo que nos cerca. Entender o mundo da aleatoriedade nos ajuda a compreender algumas ações do ser humano e tomar decisões que influenciam o nosso futuro. 

Utilizar a intuição e a emoção pode ser arriscado diante das incertezas numéricas. Quando envolvemos números pode-se aplicar algumas técnicas matemáticas para descartar possibilidades, fazer inferências e entender situações.

Um fenômeno que ilustra bem o papel da intuição diante dos números se chama regressão à média. Diante desse fenômeno, a estratégia de recompensa e punição, ou seja, a prática de recompensar os acertos e punir os erros, muito utilizada em nossa sociedade, nem sempre funciona.

Suponha que uma pessoa realize uma tarefa com certa frequência. É esperado que essa pessoa melhore gradualmente conforme realiza a tal tarefa. 

Se por algum motivo essa mesma pessoa atinge uma performance muito boa, é provável que na próxima vez sua performance seja pior, independente de receber uma excelente recompensa proporcional a sua performance. 

O mesmo acontece com resultados ruins. Se uma pessoa obtiver um péssimo resultado ao executar uma tarefa, é provável que da próxima vez seu resultado seja melhor, independente de receber uma punição.

Uma das características que a estatística nos revela sobre o padrão desse acontecimento é que, ao se executar uma tarefa muitas vezes, serão poucos os resultados muito bons e poucos os resultados muito ruins. Na maioria das vezes os resultados serão medianos. Isso é o que os estatísticos chamam de regressão à média.

Quando pensamos em pessoas executando tarefas existem meios de elevar essa média e a estratégia de recompensa e punição é uma delas. 

Bibliografia

MLODINOW, Leonard. O andar do bêbado: como o acaso determina nossas vidas. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 2011.

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2 Comentários

  • Cézar Freitas disse:

    Sugestão: o texto pode explorado melhor o que é dito no livro do Mlodinow. Pelo menos trazer links com referências.

    1. Olá, César.
      Concordo com você. É possível melhorar o texto.
      Obrigado pela contribuição.

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